Confederação dos Criadores de Molinésias

molly

Fundada juntamente com a U.C.A.B. para agregar os criadores de molinésias interessados em acesso às informações para melhoramento genético e exposição de peixes de linhagens puras.

Em seus primeiros anos de existência muitos criadores conhecendo estes magníficos peixes aderiram à criação, observamos que muitos não tinham o conhecimento das linhas puras, do valor genético e ainda dos objetivos de padrões a serem atingidos gerando assim uma competitividade entre mérito de seleção.

Este núcleo conta com criadores com conhecimento para serem repassados, afim de aderir novos criadores e gerar ainda mais peixes de qualidade de alto padrão no país. Ainda contamos com Juízes criteriosos e uma comissão formada e treinada para observar os mínimos detalhes nos exemplares, tornando assim nossas competições de alto nível, e para que, nossos peixes possam disputar qualquer campeonato dentro e fora do país.

São diversas as vantagens deste núcleo:

  • Contato com criadores mais experientes, de todo o mundo;
  • Acesso aos peixes em leilões de reuniões e exposições
  • Os membros da CCM poderão enviar seus peixes e concorrer nos torneios internacionais.
  • Um maior intercâmbio de informações.

 

Representante:

Marcos Vinicius Pires da Silva – [email protected]

Comissão de Arbitragem

  • Charleston Chaves
  • Fernando Cipro
  • Marcos Vinicius
  • Paulo Rocha

Juizes e Assistentes:

 

A Molinésia

POECILIA VELIFERA, POECILIA  LATIPINNA  E  POECILIA PETENNENSIS, popularmente molly.

Peixe tropical da família Poeciliidae Originária de águas costeiras do sul da América do Norte e México de comportamento pacífico, apesar de ser um dos peixes mais populares entre os iniciantes no aquarismo dulcícola, poucos sabem que na natureza a molinésia habita água salobra bem diferentes da que são normalmente mantidas em aquários.

Dicas de Criação

O substrato do aquário pode conter material alcalinizante, como dolomita ou conchas, a fim de se manter o pH em um nível mais elevado, em torno de 7,4. Salinidade com densidade de 1003ppm. Plantas são muito bem vindas, as mais recomendadas são as volumosas e de folhas finas que oferecem importantes esconderijos para os filhotes, que aceitam bem um pH mais alto e salinidade. A temperatura pode ser mantida entre 22ºC e 28ºC. A população de molinésias deve ser composta por mais fêmeas do que macho, é recomendável a proporção de 1:4 pois os machos passam boa parte do dia tentando acasalar com as fêmeas e se o número delas for baixo, podem viver constantemente estressadas.

Como é comum na família Poeciliidae, são ovovivíparas e os ovos se desenvolvem dentro da mãe até eclodiem e nascerem os filhotes já completamente desenvolvidos, dispensado a postura de ovos em algum local. A fecundação é interna, o macho através de uma nadadeira anal modificada chamada gonopódio, fecunda a fêmea, sendo que seus espermatozóides podem ser suficientes para mais de uma “gestação”. A reprodução em cativeiro é bem comum, a primeira coisa é saber diferenciar os machos das fêmeas, os primeiros possuem a nadaderia dorsal mais desenvolvida e o gonopódio (uma nadadeira em forma de bastão na região anal), a fêmeas são maiores, mais “gordinhas” e não possuem o gonopódio, no lugar há uma nadadeira anal comum.

Como já comentado, os machos passam o tempo todo tentando copular com as fêmeas, então isso não será motivo de preocupação para o aquarista. A gestação dura cerca de 30 dias, e é necessário ficar atento quando os filhotes nascerem pois os adultos podem comê-los, daí a preferência por aquários densamente plantados ou a montagem de um aquário pequeno com muitas plantas só para a fêmea, até o nascimento dos alevinos. Uma dica para o nascimento ocorrer mais rápido, é elevar a temperatura para 28ºC, mas deve-se ter em mente que isso pode ocasionar o nascimento de filhotes prematuros. O uso de “criadeiras” plásticas não é recomendado pois o espaço é reduzido e um erro de cálculo do aquarista pode deixar a fêmea por muito tempo em confinamento, o estresse gerado pode ocasioanar o nascimento de filhotes mortos ou até mesmo a morte da fêmea. Os filhotes devem ser mantidos longe dos adultos, até adquirirem um tamanho que não permita que sejam devorados.

A alimentação dos filhotes deve ser feita com dáfnias, artêmia recém nascida, microvermes e ração floculada reduzida a pó, os adultos devem ter uma dieta a base de vegetais (são ótimas devoradoras de algas), ração básica, ração de spirulina etc, podendo ser complementada com alimentos vivos como artêmia, dáfnias, minhocas entre outros.

Galeria CCM

Julgamento

POECILIA VELIFERA, POECILIA  LATIPINNA  E  POECILIA PETENNENSIS –  MULTI-VARIEDADES (CORES SÓLIDAS).

JULGAMENTO (REGULAMENTO PARA PADRÃO DE CORES).

PADRÃO ACEITO PARA EXPOSIÇÕES:
BRANCA/ MILK: TODA BRANCA DE COR UNIFORME, SEM MANCHAS OU PIGMENTOS NAS ESCAMAS
NEGRA/ PERMA: TODA NEGRA DE COR UNIFORME, SEMELHANTE A UM VELUDO, SEM MANCHAS OU PIGMENTOS NAS ESCAMAS.
14 QUILATES: CORPO ALARANJADO  O  MAIS  HOMOGÊNEO POSSÍVEL  E  NADADEIRAS PRETAS (CORPO E NADADEIRAS SEM MANCHAS OU PIGMENTOS).
CHOCOLATE: CORPO AMARRONZADO O MAIS UNIFORME  POSSÍVEL , SEM MANCHAS OU PIGMENTOS NAS ESCAMAS, OLHOS VERMELHOS  POR  POSSUIR  ALBINISMO.
ABÓBORA: CORPO E NADADEIRAS ALARANJADAS, O MAIS   HOMOGÊNIO  POSSÍVEL.

 

POECILIA VELIFERA, POECILIA  LATIPINNA  E  POECILIA  PETENNENSIS – SELVAGEM E VARIEDADES PIGMENTADAS.

JULGAMENTO (REGULAMENTO PARA PADRÃO DE CORES).

PADRÃO ACEITO PARA EXPOSIÇÕES:
SELVAGEM: COR  CINZA  ESVERDEADO  NO  CORPO  COM  PIGMENTOS  METÁLICOS  NAS  ESCAMAS, CAUDAL  E DORSAL  PONTILHADAS  E  TRACEJADA  CONFORME  ESBOÇO.
BRANCA/ SILVER: TODA  BRANCA  COM  PIGMENTOS  NAS  ESCAMAS, CAUDAL  E  DORSAL BRANCA OU  TRANSPARENTE  SEGUINDO  O  MESMO  PADRÃO DE PONTOS E TRAÇOS.
MARMORATA/GRANITO: MALHADA  OU  MANCHADA  COM  FUNDO  ESCURO,  SOMBREADO  DE QUALQUER  COR  NO  CORPO  E  NADADEIRAS.
AURORA: BRANCA   ALARANJADA  COM  PIGMENTOS  NAS  ESCAMAS.
DÁLMATA: BRANCA  SALPICADA  DE  PONTOS  PRETOS.
ALBINA: BRANCA,  ROSA,  AMARELADA  OU  ALARANJADA,  COM  PIGMENTOS  NAS  ESCAMAS SEGUINDO  O  PADRÃO  DA VARIEDADE  SELVAGEM, TODAS  COM  OLHOS  VERMELHOS.

Pontuação: Molinésia (variedade selvagem e multi variedades com escamas pigmentadas).

Machos Corpo Caudal Dorsal Total
Tamanho         10          8        12        30
Cor          4          4         4        12
Forma          8          6       10        24
Simetria          6          4        6        16
Pigmentos          2          6        4        12
       94
Os quesitos escamas e comportamento só serão julgados como critério de desempate.
Escamas          3
Comportamento          3 100

 

Fêmeas Corpo Caudal Dorsal Pontuação
Tamanho 12 8 8 28
Cor 5 5 5 15
Forma 12 8 8 28
Simetria 12 6 5 23
94
Os quesitos escamas e comportamento só serão julgados como critério de desempate.
Escamas 3
Comportamento 3 100

 

Pontuação: Molinésia  (Multi variedades de cores sólidas).

Machos Corpo Caudal Dorsal Total
Tamanho        11           8        10        29
Cor         5          5         5        15
Forma        12          6         8        26
Simetria        12          4         4        20
       90
Os quesitos escamas e comportamento só serão julgados como critério de desempate.
Escamas         7
Comportamento         3 100

 

Fêmeas Corpo Caudal Dorsal Total
Tamanho        11         8        10        29
Cor         5         5         5        15
Forma        12         6         8        26
Simetria        12         4         4        20
      90
Os quesitos escamas e comportamento só serão julgados como critério de desempate.
Escamas           7
Comportamento           3 100

 

 

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